sábado, 26 de janeiro de 2013

Aaah os anos 70... Ahhh o amor...

Caros Leitores



Sabe aquela sensação de que você nasceu na época totalmente errada, se sentindo um peixinho fora d'água?  É gente! Eu estou desse jeito, na verdade eu percebi isso já faz muito tempo atrás, mas essa sensação se aflorou esses dias e só estou ouvindo músicas velhas. Tá! Eu só ouço músicas velhas o tempo todo, isso é fato! Mas estou numa fase de ouvir velharia, mexer em velharia e querer assistir só filmes que se passa nos anos 70.  Figuem tranquilos! Eu não estou assistindo Almost Famous, assisti Desenrola, que não se passa nos anos 70 mas que a personagem principal descobre coisas antigas de seus pais e fica ouvindo músicas só pelo Walkman. Cara eu nem faço ideia do que aconteceu com o meu, deve ter ido pro lixo e eu nem fiquei sabendo! Droga! Hoje em dia deveria estar valendo uma fortuna se eu vendesse pra um brechó ou mesmo pra um museu histórico, por que será que só eu penso nessas coisas?
No filme Desenrola, ouvi uma frase que diz mais ou menos assim: "Segundo professores de Biologia, 70% do nosso corpo é água, será que dá pra se afogar na gente?" Será que eu posso me afogar em mim mesma só pra deixar 2013 e teletransportar para os anos 70 como jovem? Bem psicodélica essa minha ideia ou talvez maluca, surreal, mas podia ser real! 
Sou daquelas que olha sempre os álbuns de família desde quando meus pais se conheceram e que adoro ouvir sobre quando eles se conheceram e querem saber como foi? É a história mais legal que eu já ouvi: O tio da minha mãe que era padre conseguiu um emprego pra minha mãe em uma rádio, láá em Marília - SP. A Rádio chamava Vera Cruz, mais conhecida como Rádio Verinha, onde meu pai trabalhava como radialista apresentando o programa Só Roberto - só com músicas do Roberto Carlos. Mas no dia que minha mãe foi trabalhar lá, meu pai estava de férias. Todo mundo falava em um tal Cesinha e minha mãe ficou curiosa pra saber quem era: "um cara cabeludinho e magrinho..." Até que, ele voltou de férias. Eles começaram a namorar depois de um tempo, mas sem ninguém ficar sabendo na rádio. Na reunião, eles sentaram cada um em uma ponta da mesa pra ninguém perceber, mas ai um dos caras que trabalhava lá já sabia e falou na hora, pronto! Todo mundo ficou sabendo! Ahhh os anos 70, aaaahhh o amor...
Adoro falar da história deles, é tão linda, tão anos 70! E pra comprovar isso, vou mostrar como eles eram nessa época: Lindos!

Os anos 70 e os meus pais:

Quando eles se conheceram eles eram assim! O rosto todo da minha mãe é igual o meu, só a covinha que é igual do meu pai!

Papai de calça boca de sino xadrez e camisa xadrez ouvindo o seu radinho!

Papai Life Style de cabelo enroladão, camisa xadrez e óculos Ray Ban. A foto que eu mais gosto!

Na rádio! O casal sentado na esquerda do banco são os meus pais!

A pose que ele sempre faz até hoje quando esta prestando atenção. É raro ver ele de terno hoje em dia. Mas que terno mais feeio esse xadrez, eca! rs.

E essa foto de brinde, só porque eu amo essa foto!

Sim! E eu adoro ser filha deles, porque aprendi muito com eles e foi pelo meu pai que hoje eu tenho esse gosto musical pelos Beatles, a Bossa Nova, O Samba de rais e claro pelos Poemas de Vinicius de Moraes! E por Vinil, e por velharia e por vitrola... E minha mãe, sou suuper parecida com ela: magrinha como ela era,  o mesmo rosto, o gosto por ficar cantarolando por ai em voz alta...  Eu nem sei o que seria de mim sem eles, acho que nada né?
Tem uma música que eu já fiquei cantando no carro com meu pai que diz tudo sobre isso: "Como é grande o meu amor por vocês"

E uma das coisas porque eu queia ter sido jovem nos anos 70 é por isso, por viver um amor que nem o deles. E pelos estilos musicais, estilos da moda e lutar contra a Ditadura Militar...

With Love... Carla Regina



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